Energia eólica: para limpar a energia suja

O ultimo apagão de energia na região Nordeste confirma a necessidade de fontes alternativas para equilibrar o sistema energético brasileiro. O cálculo do Índice de Custo Benefício (ICB) acaba criando artificialmente uma competitividade para usinas térmicas a carvão, gás natural e óleo combustível. Além de serem plantas poluentes, deslocam a inserção dos insumos renováveis. Para Sérgio Marques, presidente da Bioenergy e conselheiro da Abeeólica, não é necessário, portanto, estimular as fontes limpas, mas sim, retirar o subsídio das térmicas.

Mesmo sem condições isonômicas de competição, a energia eólica avança no Brasil. Um exemplo é a Bioenergy. No último leilão de energia de reserva, a empresa cadastrou 16 projetos, que somam aproximadamente 514,8 MW. “O nosso objetivo é manter uma participação de 50% nesses parques”, explica Marques. “Nos projetos já contratados, detemos entre 25% e 40%”, complementa. Atualmente, a Bioenergy está desenvolvendo projetos que somam quase 400 MW.

Confira mais notícias