Déficit em produtos químicos cresceu 35% no primeiro bimestre

O Brasil importou mais de US$ 5,4 bilhões em produtos químicos no primeiro bimestre deste ano, valor 27,2% superior ao do mesmo período de 2010. As exportações, de US$ 2,2 bilhões, aumentaram 17,2%, na mesma comparação. O déficit acumulado nos dois primeiros meses deste ano, de US$ 3,2 bilhões, é 35% maior do que o apurado no primeiro bimestre do ano passado. O preço médio das importações, de US$ 1.143,00 por tonelada, manteve-se praticamente estável no período, mas o das exportações, de US$ 1.122,00 por tonelada, cresceu 13,2%.

Em fevereiro, especificamente, as compras externas de produtos químicos somaram US$ 2,7 bilhões, 2,2% mais do que em janeiro. As exportações cresceram 4%, na mesma comparação, alcançando US$ 1,1 bilhão. Em relação a fevereiro de 2010, as importações aumentaram 32,1% e as exportações tiveram incremento de 25,6%.

Os intermediários para fertilizantes, com compras de US$ 846 milhões no primeiro bimestre, permanecem como o principal item da pauta de importações químicas do País. Mas os fertilizantes formulados apresentaram no período o maior crescimento relativo. O volume de importações desses produtos, de 293,8 mil toneladas, aumentou 412,2% em relação ao primeiro bimestre de 2010. O valor dessas compras, de US$ 121 milhões, deu um salto de 505,9%.

                                  As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 347,8 milhões, foram os produtos químicos mais exportados pelo País no primeiro bimestre. Foram embarcadas 223,2 mil toneladas. Na comparação com igual período do ano passado, houve crescimento de 27,6% em valor e de 9,7% em volume. As importações de resinas somaram US$ 552 milhões, com crescimento de 26,2% na mesma comparação. O volume de compras, de 310 mil toneladas, aumentou 11,6%.
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