Aquisições e leilão do TAV movimentam setor de logística nacional

Na área de transportes e logística, grandes mudanças à vista. No caso do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), projeto que é discutido há mais de um ano, a novidade vem por conta do governo federal, que acrescentou mais um episódio na história. Agora, o leilão será decidido pela empresa ou consórcios que oferecerem maior valor de outorga, assim como foi definido no começo deste mês o leilão dos aeroportos paulistas de Viracopos e Guarulhos e o aeroporto internacional de Brasília.

No segmento de logística, a informação que chamou a atenção do mercado é a da aquisição da empresa brasileira Veloce Logística, feita pela japonesa Mitsui & Co, que entrará no negócio de distribuição de autopeças no Brasil. A trading adquiriu 100% da empresa brasileira por quase US$ 59 milhões.

A Veloce administra transporte de peças, opera centros de distribuição e faz entregas no Brasil e na Argentina para fábricas locais da General Motors e outras grandes montadores. A companhia emprega quase 500 pessoas e gera vendas de 9 bilhões de ienes.

A Mitsui, por sua vez, distribui autopeças nos EUA, Europa e Ásia para a Toyota Motor. Ao trazer seus conhecimentos para o Brasil, a japonesa pretende atender à demanda não apenas da GM e da Toyota, mas também da Honda Motors e de outras montadoras do Japão, bem como das europeias Renault e Volkswagen. O Brasil superou a Alemanha em 2010 para se tornar o quarto maior mercado automobilístico do mundo, atrás de China, EUA e Japão.

Transnordestina

Outro impacto no segmento de transporte e logística vem com um projeto bastante conhecido do mercado. De acordo com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, "a presidente Dilma Rousseff quer um ritmo mais forte nas obras para [assegurar] a conclusão em 2014".

De acordo com o ministério, só 874 quilômetros dos 1.728 quilômetros do empreendimento estão sendo realmente executados pela Transnordestina Logística, empresa que é controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Passos diz que o governo reconhece o avanço das obras desde a contratação da Odebrecht, no fim de 2009. Mais de 10 mil pessoas estão trabalhando nos canteiros, há mais de 100 mil toneladas de trilhos já armazenadas para instalação na ferrovia.

Fonte: DCI

 

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