FEI domina premiações da 18ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS
Dos nove quesitos avaliados pelos juízes, equipe FEI Baja 2 venceu cinco; resultado foi alcançado neste fim de semana durante competição de engenharia que reuniu estudantes de vários estados

A equipe FEI Baja 2, composta por estudantes do
Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), foi a melhor em cinco das nove avaliações feitas por juízes durante a 18ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS. A disputa, que reuniu 71 carros construídos por estudantes de vários estados do País, terminou neste domingo (25), no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, São Paulo.

Depois de quatro dias de provas dinâmicas e estáticas, a equipe FEI Baja 2 venceu nos quesitos Conforto, Aceleração, Velocidade Máxima, Suspension & Traction e Relatório de Projeto. As avaliações foram feitas por uma banca de juízes, todos especialistas das principais indústrias da área da mobilidade. Na modalidade, a FEI é tricampeã mundial (2004, 2007 e 2008) nos Estados Unidos, e no ano passado comemorou o heptacampeonato (2001, 2002, 2005, 2007, 2009, 2010 e 2011) em Piracicaba. A FEI é a instituição de ensino brasileira com a maior quantidade de títulos nacionais e internacionais no gênero de veículo.

Durante o enduro de resistência, prova realizada no último dia de competição e que tem duração de quatro horas, as equipes da FEI colocaram à prova na pista de terra todo o esforço realizado no último ano. “Os veículos tiveram problemas técnicos no enduro e isso dificultou a busca por melhores resultados. Agora, vamos concentrar todos os esforços para a competição do ano que vem”, destacou o professor e coordenador do projeto Baja FEI, Roberto Bortolussi. Na classificação geral, a FEI alcançou o 7º (equipe FEI Baja 1) e 9º lugares (equipe FEI Baja 2).

Os dois protótipos da FEI, denominados MBF-25 e Zaya, possuem recurso wireless, que permite ao piloto ter em tempo real, numa tela de LCD acoplada ao volante, informações como carga de bateria, tempo do motor ligado, velocidade e rotação. Na parte ecológica, a laminação do banco dos dois carros é à base de fibra de Curauá, planta da família do abacaxi. Para garantir mais conforto, o piloto pode ajustar a altura do volante. Além disso, a parede corta-fogo ganhou maior abertura para melhorar a aerodinâmica.

Além de GPS, os veículos também possuem sistema de telemetria, que gerencia e transfere ao box, em tempo real, informações como velocidade, rotação do motor, níveis da bateria e do tanque de combustível. Os carros estão equipados com placas para o aproveitamento de energia solar para carregar as baterias, dispensando a utilização da energia do motor. As placas levam cerca de cinco horas para ser recarregadas, com recarga após 12 horas de uso. Os faróis de lâmpadas LED também são alimentados por energia solar.

A equipe Poli Ciser Magnus, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli USP), venceu a 18ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS. A segunda colocada foi a equipe Mangue Baja 1, da Universidade Federal de Pernambuco.

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