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Segmento de óleo e gás é considerado atraente para players do mercado


Petrobrás pretende dobrar número de barris de petróleo até 2020

São Paulo, abril de 2013 – Benefícios e riscos do setor de óleo e gás foram o pano de fundo do painel realizado ontem (16), liderado por Maria Cecília Rossi, Conselheira Consultiva da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e fundadora da Interlink Consultoria de Mercado de Capitais no segundo dia do Congresso ABVCAP 2013, evento promovido pela Associação, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo.

“Costumávamos falar que trabalhamos com problemas financeiros e FIPs (fundo de investimentos em participações), pois acreditamos que gestão é tão importante nas empresas como a parte financeira”, diz Daniel Pegorini, CEO da Valora Investimentos. Ele explica que nos investimentos de fundos de private equity, a Valora compartilha a gestão com o empresário, visando o aprimoramento de processos e alinhamento dos objetivos.

Gustavo Peixoto, executivo da Mantiq Investimentos, falou sobre o perfil de investimento no setor. “Podemos investir em qualquer empresa da cadeia de produtos e serviços de óleo e gás, menos na exploração, para não sofrermos com o risco das commodities. Com relação ao perfil das empresas que buscamos, procuramos diferenciação, com preferência para sócios que estejam envolvidos tanto pessoal quanto profissionalmente no negócio”, revela.

Olhar com mais atenção para as empresas que estão no meio termo, que não são greenfields (novas empresas, ainda sem estrutura fortalecida), nem maduras dentro do mercado, é a estratégia adotada pelo CEO da Valora Investimentos. “O grande calcanhar de Aquiles é que o mercado fica à mercê do que acontece do lado de fora e também das especulações sobre o processo de IPO . Essa decisão tem que ser alinhada com os sócios e é necessário ter um  plano B, C e D”, dispara.

Sobre o mesmo tema, IPO, Gustavo Peixoto acredita que todas as decisões são muito importantes e estratégicas. Para ele, são aspectos fundamentais analisar as vantagens e as desvantagens, e sempre ter uma cláusula de saída, que pode proteger o investidor de eventuais problemas. “Às vezes empresas com potencial de crescimento não estão preparadas para crescer, morrem com capital de giro ou não consegue atender com qualidade a demanda”, explica o executivo.

Neyde Sáfadi, gerente geral de Gestão de Captações de Finanças da Petrobrás, trouxe ao debate do Congresso ABVCAP 2013 informações sobre o plano estratégico da empresa intitulado Petrobrás2020, que é revisado anualmente. O próximo período, que compreende os anos de 2013 a 2017, envolve valores da ordem de U$ 236,7 bilhões, dos quais 62% equivalem à exploração e produção e o restante para o refino e transporte.

“O grande desafio da Petrobrás é aumentar de 2 milhões de barris para 4,2 milhões até 2020. Para isso, estamos investindo em novas plataformas no Brasil e no exterior. Ao atingirmos essa meta, poderemos começar a exportar petróleo”, finaliza Neyde.

Para mais informações, acesse: http://www.congressoabvcap.com.br

Sobre a ABVCAP:
Fundada em 2000, a ABVCAP é uma instituição sem fins lucrativos, que fomenta o investimento de longo prazo no Brasil. Durante os seus 12 anos de atuação, a ABVCAP tem ajudado a promover as melhores práticas que estão alinhadas com os padrões da indústria internacional, e tem atuado como facilitador no relacionamento entre os integrantes da comunidade de investimentos de longo prazo no Brasil. A ABVCAP possui mais de 200 membros, que representam os principais players da indústria de private equity e venture capital, incluindo os maiores fundos de pensão brasileiros, gestores nacionais e internacionais, prestadores de serviços, entre outros. 



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