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ITA e ABIMAQ oficializaram aliança com Acordo de Cooperação para os próximos cinco anos


A parceria entre a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica FOI oficializada na quinta-feira (13/6) com a assinatura de um Acordo de Cooperação. A aliança teve como foco a inovação tecnológica e prevê cursos e pesquisas nas áreas de interesse da associação classista.

O reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco, participará de reunião plenária da ABIMAQ em São Paulo e fará uma apresentação sobre os novos projetos estratégicos da instituição para os associados.

Há pelo menos três meses o presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, apresentou a entidade como potencial parceira para as iniciativas da escola, visando não apenas a mão de obra extremamente qualificada, como também o acesso às tecnologias desenvolvidas nos laboratórios da instituição.

A aproximação entre as empresas associadas com o ITA resultará em um programa de especialização em nível de pós-graduação lato sensu com a possibilidade de ancorar um mestrado acadêmico. Além disso, o documento também prevê parceria na condução de projetos de pesquisa e desenvolvimento de interesse da indústria, construindo metodologias para fortalecer o conhecimento tecnológico, empreendedorismo, criatividade, e inovação. 

Após a assinatura do acordo, as duas partes indicarão representantes para a comissão técnica que será responsável por gerenciar a execução da proposta. O acordo terá vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Referência Internacional
Abrir as portas para entidades e empresas é uma das estratégias adotadas pelo ITA para alcançar os objetivos lançados para os próximos 20 anos. Entre eles e talvez um dos mais ambiciosos, tornar a instituição, que já é uma das principais do país, em referência internacional para inovação tecnológica com foco no segmento aeroespacial e de defesa.
Segundo o consultor do ITA, André Macedo, o impacto do instituto no desenvolvimento industrial do país sempre foi significativo e deve continuar a ser. “Neste processo de transformação, esperamos criar um ciclo virtuoso de fomento à pesquisa e inovação, aumento da produtividade e competitividade das empresas no Brasil, do empreendedorismo e valor agregado de produtos e serviços, além da oferta de empregos e de profissionais altamente qualificados para o mercado de trabalho nacional”, destacou Macedo.

Para o vice-presidente regional da ABIMAQ no Vale do Paraíba, Mário Sarraf, a inovação é o principal caminho para tornar a indústria brasileira mais competitiva e o grande desafio é descobrir a melhor forma de a teoria sair do papel. “O que estamos começando a arquitetar, muito possivelmente será a saída de muitas empresas do nosso setor. Se não conseguirmos desenvolver novos produtos e melhorar a produtividade nos processos não sobreviveremos”, enfatizou Sarraf. 



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