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ALMACO cria Comitê de Competitividade


Grupo multidisciplinar tem como meta aumentar a rentabilidade
das empresas associadas

Avaliar todas as etapas do processo produtivo e identificar os principais fatores que influenciam os custos para, a seguir, desenvolver ferramentas que aumentem a rentabilidade. Esse é o perfil do recém-criado Comitê de Competitividade, iniciativa da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

Coordenado por Paulo Camatta, gerente executivo da ALMACO, o Comitê de Competitividade terá um caráter multidisciplinar, com a participação tanto de especialistas em compósitos como de consultores das áreas de tributos, legislação e programas governamentais.

"Atuaremos da forma mais ampla possível para buscar a redução dos custos das empresas associadas da ALMACO", afirma Camatta. Ele lembra que o Comitê de Competitividade está ligado ao Programa Investindo no Brasil, criado pela entidade no ano passado. Entre outros objetivos, o programa visa à isonomia tributária com os materiais concorrentes, à revisão das alíquotas de impostos e ao maior ac esso às linhas de crédito.

Em 2012, o setor brasileiro de compósitos faturou R$ 2,984 bilhões, alta de 4,6% frente ao ano anterior. No período, em contrapartida, o volume de matérias-primas consumidas caiu 0,6%, fechando em 206.000 toneladas. Para 2013, a expectativa é de faturamento de R$ 3,225 bilhões, ou seja, um salto de 8,1% para um consumo estimado em 211.000 toneladas (+2,4%).

Resultantes da combinação entre polímeros e reforços - por exemplo, fibras de vidro - os materiais compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d'água, tanques e tubos a peças de barcos, ônibus e aviões.



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