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Importação de botões plásticos caiu 48,5% no primeiro semestre


Depois de alertada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) sobre indícios de superfaturamento e concorrência desleal, a Receita Federal passou a fiscalizar todas as declarações de importação de botões plásticos. A medida entrou em vigor no início de março e já surtiu efeito, tanto que o volume de botões importados no primeiro semestre caiu 48,5% em comparação a igual período do ano passado.

         Os efeitos também puderam ser sentidos no preço médio dos produtos – os botões chineses, por exemplo, tiveram um reajuste de 126%. A China, a propósito, respondeu por 84,7% do total importado no ano passado. “A ação da Receita Federal tem ajudado a diminuir os enormes danos causados pela competição desleal com os fabricantes chineses”, afirma Paulo Camatta, gerente executivo da ALMACO.

         Feitos de resinas termofixas e cargas minerais, os botões importados da China chegavam ao Brasil com um preço médio de US$ 2/kg, sendo que produtos idênticos fabricados nos EUA e Portugal custavam cerca de US$ 15/kg. “O volume total de importações saltou de 118.124 Kg em 2007 para 1.035.039 Kg em 2012, alta de quase 900%”. Com isso, calcula Camatta, metade da demanda brasileira de 2012 foi suprida pela China. “A referência internacional aponta para um preço mínimo de US$ 6,32/kg. Ou seja, o mercado brasileiro vinha sendo inundado por botões que custam menos de 1/3 desse valor”, compara o gerente executivo da ALMACO.

            Elevação da TEC
        A ALMACO também protocolou na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) um pedido de aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) dos botões plásticos, passando dos atuais 18% para 35%. A decisão da CAMEX deve sair em setembro. 

        Para mais informações, acesse www.almaco.org.br



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