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Setor de compósitos faturou R$ 850 milhões no 1ºT


Empresas representadas pela ALMACO produziram 53,7 mil toneladas no período

O setor brasileiro de materiais compósitos faturou R$ 850 milhões no primeiro trimestre de 2014, alta de 11,2% em comparação a igual período do ano passado e 0,5% acima do resultado dos últimos três meses de 2013. Os números são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

De janeiro a março deste ano, foram produzidas no país 53,7 mil toneladas de compósitos, volume 8% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2013, mas 1,2% abaixo do montante transformado entre outubro e dezembro passados.

“A redução notada agora é consequência da má fase vivida por praticamente todos os segmentos em que os moldadores de compósitos atuam, como transportes, implementos rodoviários, agronegócio e náutico. Os únicos mercados que estão se mantendo estáveis são o eólico e a construção civil”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO.

Com uma fatia de 49%, a construção civil liderou em 2013 o ranking brasileiro dos principais consumidores de compósitos de poliéster, à frente de transporte (17%), corrosão (11%) e saneamento (6%), entre outros – total de 154.000 toneladas. Já a geração de energia eólica respondeu por 89% das 56.000 toneladas de compósitos de epóxi. Com 6%, o mercado de petróleo apareceu em segundo lugar.

Para 2014, a Maxiquim estima uma elevação de 5,1% na receita do setor representado pela ALMACO, totalizando R$ 3,415 bilhões. Em termos de produção, a expectativa é de 212 mil toneladas (+1,1%).



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