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CBIC aponta que interesse por inovação em imóveis está presente em todas as clases sociais


Representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apresentaram na Feicon Batimat 2014 pesquisa realizada em parceria com o Instituto Sensus, contemplando a perspectiva do consumidor em relação à oferta de inovações em empreendimentos imobiliários. "Descobrir como o cliente entende o viés tecnológico e até que ponto ele está disposto a  pagar por essas inovações era o principal objetivo", explicou José Antônio Simon, vice-presidente do Sinduscon-PE. Maurício Bianchi, diretor da BM Empreendimentos e Participação, acrescentou que "inovar é fazer a mesma coisa, só que melhor, gastando menos recursos naturais, por exemplo. Muitas vezes a habitação é oferecida sem considerar a ótica do usuário final. Traçamos o perfil do consumidor e suas necessidades”.

O trabalho mapeou 23 estados brasileiros e o Distrito Federal, entrevistando 1.100 pessoas. Dessa amostra, 78,5% tinham renda de até cinco salários mínimos, e 13,6% de cinco a 10 salários mínimos. Entre esses dois percentuais, a primeira parcela, e grande maioria, mostrou-se disposta a pagar mais por inovações. Entre outras mudanças de perfil apresentadas pelo engenheiro estão a mudança na hora de escolher um imóvel. "Antes, acreditava-se que uma boa localização era o mais importante, agora entram na conta a segurança e a economia de recursos. Entre os pesquisados, 31,5% procuram um lugar "calmo", 20,6% com “boa localização” e 11,2% conforto”.  "O investidor ou empresário que pensar no curto prazo vai perder o bonde. Todas as faixas de renda procuram estruturas que possam oferecer economia de recursos".



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