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Líder do projeto que revitalizou o leste de londres apresenta diretrizes do legado olímpico nana FEICON BATIMAT


A urbanista canadense, Kathryn Firth, faz um balanço positivo de todo trabalho de revitalização no Queen Elizabeth Olympic Park

 

Chefe de Design da London Legacy Development Corporation e com experiência de 25 anos em projetos urbanos, a arquiteta Kathryn Firth foi uma das convidadas do Seminário da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) durante a Feicon Batimat 2014. A urbanista canadense é uma das líderes do trabalho realizado no Queen Elizabeth Olympic Park – a vila olímpica de Londres, e explicou as diretrizes da urbanização da área para os próximos 20 anos.

"Uma de nossas ideias era de consertar o tecido urbano de Londres", explicou Firth. A cidade apresentava bolsões abandonados em sua parte leste, área que daria lugar ao parque olímpico. Apesar do abandono populacional, o espaço já contava com infraestrutura, com nove linhas nacionais ferroviárias. Os primeiros trabalhos iniciaram em 2005, com pequenas obras financiadas pela prefeitura da capital inglesa.

O resultado do plano-piloto, até agora, foram cinco novas vizinhanças, sete mil habitações, 10 mil novos empregos, três escolas e um espaço comunitário no qual uma das políticas foi interromper ruas que deram lugar a praças e espaços para pedestres. O centro de imprensa e transmissão da outrora vila olímpica se transformou em um Centro Digital e Criativo. Quando o plano habitacional foi lançado, o espaço tinha cerca de 32 mil habitantes. Até 2016, os atrativos da região devem atrair 312 mil moradores, que poderão tomar proveito de estruturas como a Copper Box Arena, o estádio olímpico, centro de hockey e tênis, piscinas e o velódromo Lee Valley. 



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