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José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), comenta alta da taxa básica de juros (Selic), que acaba de ser anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom)


“A elevação da taxa Selic é mais um ingrediente a alimentar a ameaça de recessão no Brasil. Sem demora, precisamos de uma política de juros e de uma carga tributária compatíveis com as vigentes nos países com os quais competimos”, avalia José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

Representante de um setor que, em 2014, enfrentou queda de 3,5% na produção física e de 6,5% no faturamento real, Roriz é enfático: “A Selic alta não pode ser o único instrumento de combate à inflação. É preciso reduzir gastos públicos, adotar medidas que recuperem a credibilidade do país perante os investidores externos e acenar para o setor produtivo com perspectivas reais de estabilização econômica.”

O empresário também considera que o real desvalorizado é, hoje, uma armadilha, e considera emergenciais medidas que facilitem o acesso das médias e pequenas empresas às linhas de crédito de longo prazo, diminuam o custo de se produzir no Brasil, reduzam a burocracia e estimulem a diversificação da concorrência dos serviços, insumos e matérias primas.

 “São essas as respostas que a sociedade espera. Soluções que de fato nos recoloquem na trilha do desenvolvimento”, conclui Roriz.



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