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CSP será agora a prioridade do CE


Perdida a refinaria de petróleo da Petrobras, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) passa a ser a prioridade do governo do Estado, em termos de empreendimento estruturante de base, em paralelo com o terminal portuário do Pecém. Com o avanço das obras da usina, representantes da CSP reuniram-se no fim da tarde de ontem, com o governador Camilo Santana, no sentido de identificar as pendências e apontar as responsabilidades de cada parte para evitar atrasos no início das operações, previstas para 2016.

Na reunião, foram discutidos o andamento das obras da correia transportadora de minério do Porto para o empreendimento; o desenvolvimento dos trabalhos de construção uma nova ponte no terminal portuário, o fornecimento de água para a siderúrgica, bem como novas estratégias de segurança para a região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), em São Gonçalo do Amarante.

Reuniões mensais

Participante do encontro, o secretário chefe de gabinete do governador, Élcio Martins, disse que a proposta é detalhar as pendências, definir responsabilidade e traçar um cronograma de atividades. Para tanto, ficou acertado entre governo do Estado e CSP que, a partir de agora, as reuniões serão mensais, sempre na primeira quarta-feira de cada mês - até o início definitivo das operações da usina.

Martins ratificou matéria divulgada na edição de ontem, com exclusividade, pelo Diário do Nordeste, em que o governo já projeta estudos para o uso de água dessalinizada do mar e tratada dos esgotos de Fortaleza, para abastecer o Cipp. Ele ressaltou, no entanto, que para a primeira fase de produção de ação da usina, os recursos hídricos já estariam garantidos, por meio do Eixão das Águas.

Cenários

"Os cenários que já começamos a discutir é para (o abastecimento hídrico) daqui a 20 ou 30 anos, não apenas para a segunda fase da CSP, mas para todo o Complexo Industrial do Pecém e para todo o Ceará", destacou Martins. Segundo ele, a própria usina irá ajudar nesse processo, a partir da perspectiva de que a siderúrgica irá reutilizar mais de 90% da água consumida.

Com o crescimento no fluxo de pessoas, de cargas e de investimento no Cipp, a segurança é outro fator que, conforme explicou Martins, demanda olhar especial por parte do governo. (Diário do Nordeste - CE)



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