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Dez alunos brasileiros são premiados na maior feira de ciências pré-universitária do mundo


Delegação Brasileira de jovens cientistas retorna ao País com sete projetos premiados; estudantes brasileiros conquistaram seis prêmios na categoria principal e três prêmios especiais
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  • O Brasil conquistou o maior número de prêmios entre os países da América Latina.
  • Delegação brasileira retorna para a casa com sete projetos que ganharam, no total, nove prêmios.
  • Aluna paulista ganhou bolsa de estudos de U$ 48.000,00 em universidade americana

PHOENIX, 20 de maio de 2013 – Com o maior número de premiados de toda a América Latina, a Delegação Brasileira de jovens cientistas que participaram da Intel ISEF (Intel International Science and Engineering Fair), maior feira internacional de ciências pré-universitária, retorna ao país com nove alunos premiados.
A Delegação Brasileira participante da feira esse ano foi composta por 28 estudantes representando os projetos que foram finalistas das duas principais feiras nacionais – FEBRACE (São Paulo, SP) e MOSTRATEC (Novo Hamburgo, RS). A Intel ISEF aconteceu entre os dias 14 e 18 de maio, no Phoenix Convention Center, em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos. A feira reuniu mais de 1.600 dos mais promissores jovens cientistas e inovadores do mundo, selecionados nas mais de 550 feiras de ciências classificatórias em mais de 70 países.
“Apoiamos a Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel por acreditarmos que a matemática e as ciências são a base para a inovação, o que é fundamental para o crescimento da economia global e a evolução da sociedade”, declarou Rubem Paulo Saldanha, gerente de Educação da Intel Brasil. “Essa competição encoraja milhões de estudantes de todo o mundo todos os anos a explorarem sua paixão por matemática e ciências enquanto desenvolvem soluções para os desafios globais”
Prêmios para o Brasil
A paulista Laura Rudella Tonidandel, de apenas 16 anos, conquistou uma bolsa de estudos no valor de US$ 48.000,00 (cerda de R$ 98.000,00) na New American University, que fica no estado do Arizona (US) com o seu projeto ‘Modificação da capacidade tronco das células mesenquimais humanas: a relação entre a positividade da Beta-Catenina com a proliferação e especialização celular’.
Outra estudante de São Paulo, Nayrob Pereira, conquistou dois prêmios com o seu estudo sobre uma nova função da neurotoxina TsTXK-beta (Ts8) no veneno do escorpião Tityus serrulatus. Nayrob voltou para o Brasil com o quarto lugar na categoria de Bioquímica e o primeiro lugar no prêmio especial oferecido pela Patent and Trademark Office Society.
Gabriel Galdino, estudante de Campo Grande (MS), também ganhou dois prêmios, o terceiro lugar na categoria Química e o segundo lugar no prêmio especial oferecido pela Patent and Trademark Office Society com o projeto ‘Síntese de sais surfactantes a partir do líquido da castanha de caju utilizados no combate à dengue’. No total Gabriel conquistou U$ 1.150,00 em prêmios.
Os três estudantes mineiros responsáveis pelo projeto ‘Potencial medicinal, crescimento em diferentes condições de radiação e caracterização botânica de Arrabidaea chica’, Cristopher Mateus Carvalho, Jaqueline Campos Costa e Júlia Maria Resende estão trazendo para o Brasil o terceiro lugar na categoria Botânica e U$ 1.000,00 cada um.
O estudante pernambucano Túlio Andrade Souza, ganhou um prêmio de U$ 1.000,00 e o terceiro lugar na categoria Ciências Sociais e Comportamentais com o projeto ‘Educação física escolar: soluções pedagógicas para as principais dificuldades encontradas pelos professores da educação básica’.
Na categoria Gestão Ambiental o Brasil conquistou dois prêmios. O paulista Salvador Alvarado, ganhou o terceiro lugar e U$ 1.000,00 com o projeto ‘Substituindo polímeros absorventes super em fraldas descartáveis com bagaço de cana’; e o quarto lugar foi conquistado pelas gaúchas Desireé de Boer Velho e Ágatha Lottermann Selbach que apresentaram o projeto ‘Utilização da Pseudomonas stutzeri na redução do teor de cloretos da água’.
“A dedicação destes jovens estudantes à Ciência é algo que nos inspira e serve de exemplo também em nossas atividades diárias. O apoio da Intel às feiras locais, como Febrace e Mostratec, faz parte de nosso esforço de estímulo à inovação e à educação”, explica Fernando Martins, presidente da Intel Brasil. “A diversidade dos projetos apresentados demonstra o amplo espectro de interesses e grande criatividade dos jovens cientistas brasileiros”, completa Martins.
Prêmios principais
Ionut Budisteanu, 19, da Romênia ficou com o primeiro lugar geral por usar inteligência artificial para criar um modelo de automóvel viável e baixo custo capaz se controlar autonomamente. Com um radar 3D e câmeras, Ionut criou um carro autonomamente controlado capaz de detectar as faixas de tráfego e curvas, juntamente com o posicionamento do carro em tempo real – e custaria apenas US$ 4.000. Ele recebeu o prêmio Gordon E. Moore no valor de US$ 75.000, batizado em homenagem ao cofundador e cientista da Intel.
            Eesha Khare, de Saratoga, Califórnia recebeu o Prêmio Jovem Cientista da Intel Foundation no valor de US$ 50.000. Com a rápida adoção dos eletrônicos portáteis, Eesha reconheceu a necessidade crucial por dispositivos com melhor capacidades de bateria. Ela desenvolveu um minúsculo dispositivo que se encaixa dentro da bateria dos telefones celulares, permitindo que elas sejam carregadas completamente entre 20 e 30 segundos. A invenção de Eesha também tem potencial para ser usada em baterias de carros.
            Henry Lin, 17, de Shreveport, Louisiana, também recebeu o Prêmio Jovem Cientista da Intel Foundation no valor de US$ 50.000. Ao simular milhares de aglomerados de galáxias, Henry deu aos cientistas novos dados valiosos, permitindo que eles compreendam melhor os mistérios da Astrofísica: matéria escura, energia escura e o equilíbrio entre aquecimento e resfriamento dos objetos de maior massa do universo.
            Incentivo a ciência e educação
            Nesse ano, aproximadamente 1600 jovens cientistas foram selecionados para competir na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel. Eles foram selecionados nas 433 feiras afiliadas em mais de 70 países, regiões e territórios. Além dos vencedores mencionados acima, mais de 500 finalistas receberam troféus e prêmios por seus trabalhos inovadores. Os prêmios incluíram 17 vencedores do “Melhor da Categoria”, com cada um recebendo um prêmio de US$ 5.000. A Intel Foundation também ofereceu um prêmio de US$ 1000 para cada escola e feira afiliada representada por cada vencedor.
A Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel premia alguns dos mais promissores jovens estudantes, inovadores e cientistas. Os finalistas da Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel são escolhidos anualmente entre as centenas de feiras afiliadas de todo o mundo. Os projetos deles são avaliados no local por mais de 1200 juízes de praticamente todas as disciplinas científicas, com cada um possuindo ph.D. ou o equivalente a seis anos de experiência profissional relacionada a uma das disciplinas científicas.
A lista completa de finalistas está disponível no programa do evento. A feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel 2013 é financiada em conjunto pela Intel e pela Intel Foundation, com prêmios e suporte adicionais de outras organizações corporativas, acadêmicas, governamentais e focadas em ciências. Este ano, foram mais de US$ 4 milhões em prêmios. 



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