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Indústria de transformados plásticos investe mais de R$ 623 Milhões ainda em 2013


Em coletiva de imprensa na FEIPLASTIC 2013, presidente da Abiplast apresentou desafios do setor e aponta alternativas para reforçar crescimento.

“O que queremos é comprar resinas por um preço competitivo. Temos matéria-prima para isso, mas o IPI reduzido, por exemplo, não chegou à indústria de transformação”.  Com declarações como essa, José Ricardo Roriz Coelho, apresentou dados da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) durante coletiva no primeiro dia da FEIPLASTIC, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em SP. Entre os aspectos positivos que dão fôlego ao setor, o presidente da Abiplast destacou a desoneração da folha de pagamento para as indústrias e a redução do preço da energia elétrica.  “O caminho para vencer os desafios é o entendimento. A segunda geração do petróleo não conseguiria exportar seus produtos sozinha”. Ações do BNDES também foram elogiadas. “Se tem um setor do governo que ajuda, é o BNDES”. A recuperação esperada pelo setor de transformação do plástico sentiu de forma positiva as ações do banco, como o programa Proplástico. Os investimentos em máquinas realizados pelo setor apontam recuperação de acordo com relatório da entidade. Nos três primeiros meses de 2013, foram investidos R$ 623 milhões. Em nenhum mês do ano anterior foi verificado volume igual de investimentos.

O presidente da entidade ressaltou também a importância da indústria plástica como fonte de emprego. “Na terceira geração do petróleo, que são os transformados plásticos, a cada R$ 1,3 milhão investido, um emprego é criado. Na segunda geração, o valor já é de R$ 10 milhões para um emprego. A indústria de primeira geração precisa de R$ 22 milhões por emprego. Por isso, somos uma grande força empregadora no país”. A evolução de vagas de emprego no setor plástico no primeiro trimestre de 2013 foi de 6,4 mil vagas.

A Abiplast é uma das principais entidades apoiadoras da FEIPLASTIC, e também uma das maiores fomentadoras da indústria brasileira rumo a sua internacionalização, através de programas como o Think Plastic Brazil, uma parceria entre o setor de transformados plásticos nacionais e o governo federal, por meio da Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A iniciativa é voltada ao estímulo às exportações de produtos transformados plásticos, e ao estabelecimento da cultura exportadora em empresas transformadoras de plástico do país.



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