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Nova expansão da Renault no Brasil depende de novas áreas, diz presidente


A fábrica da Renault no Brasil, que teve a ampliação da sua capacidade inaugurada oficialmente nesta quarta-feira (20) em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba), não tem mais capacidade para receber expansões.

O investimento de R$ 500 milhões na unidade, que a colocou entre as plantas mais modernas da montadora e aumentou em 35% sua capacidade (de produzir um carro por minuto).

Segundo o presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, novas expansões da produção no país dependerão agora de outros terrenos porque a área ocupada hoje pela empresa não pode receber novas construções --60% do terreno de 2,5 milhões de m2 é ocupado por mata nativa e a Renault opta por deixá-lo assim.

Instalada no Paraná desde 1998, a montadora teve que construir "uma fábrica dentro da fábrica" para não diminuir a mata preservada e ao mesmo tempo concretizar a expansão da produção inaugurada hoje.

A antiga unidade, que produzia 280 mil veículos por ano, foi completamente reformulada e parou de funcionar por dois meses para as obras. Agora, a fábrica produzirá 100 mil carros a mais por ano --número considerado "extraordinário" pelos executivos da empresa.

"Foi mais rentável e mais rápido fazer o que fizemos. Mas, para ampliar mais, teríamos que partir para outro lugar", disse Murguet.

O presidente, porém, não disse se há planos para novas expansões. O último ciclo de investimentos anunciado pela Renault, que incluiu a reforma inaugurada hoje, vai até 2015.
Está em andamento também a expansão da fábrica de motores da montadora --também localizada em São José dos Pinhais--, que ampliará a capacidade de produção em 25% (de 400 mil para 500 mil motores por ano). As reformas devem ser concluídas até o fim deste ano.

PARTICIPAÇÃO
A Renault tem um plano de aumentar a participação no mercado brasileiro, que é hoje seu segundo maior mercado mundial (só perde para a França).

A empresa detém 5% das vendas de automóveis no Brasil, e a montadora francesa quer que o percentual passe para 8% até 2016.

Segundo Murguet, a empresa aposta agora no lançamento de novos modelos e no fortalecimento da rede de concessionárias para aumentar a participação no mercado brasileiro.

Fonte: Folha/ ESTELITA HASS CARAZZAI  



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