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Empresas do setor plástico querem mais atenção do governo

Empresários que participam da ExpoSucata e da ReciclaPlast investem em novos equipamentos para melhorar a reciclagem desse material

 

São Paulo, setembro de 2013 - No Brasil, são reciclados 21,7% dos 3,3 milhões de toneladas de plástico consumidos por ano. O índice está próximo ao europeu, que é de 24,7%. A diferença é que a coleta seletiva por lá é obrigatória na maioria dos países, enquanto que dos 5564 municípios brasileiros, apenas 443 têm o sistema adequado de separação de lixo. Mas é um setor que tem muito potencial para crescer, tendo atingido faturamento de R$ 2,4 bilhões, em 2011, de acordo com dados da Plastivida. Na avaliação das empresas, esses números seriam melhores se o governo desse mais atenção à indústria da reciclagem. As propostas dos empresários para o Estado de São Paulo poderão ser conhecidas durante a 8ª ExpoSucata - Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria de Reciclagem.

Além disso, novos produtos e serviços para a reciclagem do plástico serão apresentadas por expositores na feira Reciclaplast, que acontece simultaneamente à ExpoSucata. “É preciso que a política nacional de resíduos sólidos entre em vigor de fato, na prática, para que os imensos volumes de plásticos aterrados anualmente possam ser reinseridos na cadeia”, diz Paulo Da Pieve, gerente geral da Steinert, empresa que atualmente tem 15% de sua receita vinda da indústria da reciclagem de plástico – o objetivo é elevar essa taxa para 50% em três anos. O executivo também ressalta a necessidade de leis complementares para viabilizar a reutilização do produto reciclado que, em alguns casos, é mais caro do que o material primário.

O destaque da Steinert na Reciclaplast é o Mobile System, equipamentos montados em plataformas móveis, que podem ser levados a cada local de operação com grande facilidade. “Também iremos apresentar os separadores da linha Flakesorter, especialmente projetados para separação de flakes, principalmente de plásticos, com opção de separação por cor e por composição e separação de contaminação metálica”, conta Da Pieve.

No setor de reciclagem de plástico há 31 anos, a Rone Moinhos aponta a falta de incentivos governamentais como um grande entrave.  “Ano após ano vemos este mercado em plena expansão, que cresce mesmo com a parcial ausência de incentivos governamentais, fiscais e financeiros, que poderiam facilitar os investimentos no setor,” diz o gerente de marketing Ronaldo Cerri.

Aproximadamente 70% do faturamento da Rone vem do mercado de reciclagem de plástico. Na Reciclaplast, diversos equipamentos da marca, que compreende uma linha de aproximadamente 200 modelos de moinhos e trituradores, serão expostos. Todos os equipamentos da Rone atendem a norma NR12 de segurança para máquinas”, garante Cerri.

 

Serviço
8ª ExpoSucata – Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria de Reciclagem
Data: de 8 a 10 de outubro de 2013
Local: Centro de Exposições Imigrantes, Rodovia Dos Imigrantes, Km 1,5 – Jabaquara, São Paulo



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