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Jipinho GLA e futura geração do sedã Classe C serão produzidos no Brasil


São Paulo ou Santa Catarina. Esses são os dois estados que sobraram na disputa pela nova fábrica da Mercedes-Benz no Brasil, cujo início da produção está previsto para 2015. Foi apurado que os primeiros modelos nacionais serão o utilitário esportivo GLA e a próxima geração do sedã médio Classe C.

Os executivos da empresa alemã evitam mencionar valores, embora já tenham definições sobre quantos veículos poderão ser monta

Divulgação

O utilitário esportivo compacto da Mercedes, o GLA, aparece em Frankfurt em versão definitva, 'vestido' como sairá da fábrica

Mercedes GLA

dos na primeira etapa.

"A fabricação de automóveis é um projeto de longo prazo, que começará com uma capacidade produtiva de cerca de 30 mil unidades", disse Philipp Schiemer, presidente da Mercedes do Brasil.
A montadora acredita que o mercado de luxo no Brasil irá crescer nos próximos anos. Hoje, as vendas do segmento (que inclui também as marcas Audi, Volvo, Jaguar, Land Rover e Lexus) estão em cerca de 50 mil unidades por ano.
O anúncio do local da fábrica deverá acontecer no início de outubro, pois a Mercedes não quer ficar atrás de sua maior rival no segmento de automóveis. A BMW começará em novembro a construção da fábrica de Araquari (SC) e pretende apresentar seu primeiro carro nacional no Salão de São Paulo de 2014.
Mas a Mercedes terá um outro trunfo na briga pelo topo de seu segmento: o sedã CLA será feito em Aguascalientes, na planta mexicana da Nissan. As empresas fecharam um acordo global em 2011, que prevê o desenvolvimento conjunto de novos produtos. Com isso, o carro poderá chegar ao país com redução de tributos.

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CLA é o menor dos sedãs da marca alemã; modelo é caracterizado pelo caimento acentuado do teto e pela traseira curta

Mercedes CLA

As primeiras unidades do CLA virão da Hungria --a estreia do sedã no Brasil está confirmada para o fim deste ano. A data de início da produção no México ainda não foi revelada.

VEÍCULOS PESADOS
Enquanto a produção de veículos de passeio no país passa pelas últimas definições, a produção de ônibus e caminhões passa por um bom momento. "Nosso negócio nesse setor depende do desempenho da agricultura e da construção civil, que estão indo bem" disse o presidente da Mercedes-Benz do Brasil.

Contudo, Schiemer reclama dos problemas de logística. "O custo do transporte no Brasil é elevado. Gastamos menos para mandar um caminhão da Alemanha para o Chile do que exportando-o a partir do Brasil".

Por isso os custos logísticos serão decisivos na escolha do endereço da futura fábrica de automóveis da marca alemã no país.

Essa é uma das principais questões avaliadas pela empresa alemã antes de decidir qual será o endereço da nova fábrica.

Fonte: Folha/ Eduardo Sodré

 



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