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9º Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias tem início no próximo dia 10 de setembro


Falta pouco mais de uma semana para a 9ª edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, um dos maiores palcos de discussão sobre veículos elétricos, que reunirá em São Paulo, entre os dias 10 e 12 de setembro, os principais fabricantes de carros, ônibus, motos, bicicletas, patinetes, skates, cadeiras de rodas e componentes. O evento reunirá também os maiores especialistas brasileiros e estrangeiros no assunto.

A 9ª edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias será um importante palco para debates sobre o futuro dos veículos elétricos e levará aos participantes, por exemplo, as movimentações que estão sendo feitas pelo Governo Federal para contribuir com o avanço desse mercado no país, o papel dos elétricos em questões como mobilidade urbana, planejamento das cidades, diminuição das emissões, entre outros assuntos.

 

Carros elétricos

Os carros elétricos deixaram de ser protótipo e já são realidade pelo mundo. Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) o primeiro semestre de 2013 termina com a marca de 7 milhões de carros híbridos comercializados em todo o mundo. No Japão, um dos países pioneiros na comercialização dos híbridos nos anos 90, as vendas já correspondem a 11%. Nos Estados Unidos, um dos principais mercados automotivos do mundo, o número chega a 4%.

No Brasil, a tendência é que a quantidade também cresça se considerarmos que, para ter direito aos descontos no IPI previstos pela politica automotiva, as montadoras terão de melhorar em, no mínimo, 12% a eficiência energética de seus veículos até 2017. No Paraná, por exemplo, tramita na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto que prevê a isenção de ICMS aos veículos de passageiros que contenham motores a combustão e elétricos.

Seguindo essa tendência, em agosto, a Polícia Militar do Rio de Janeiro começou um período de testes com o modelo Nissan “Leaf” para o monitoramento de toda a orla carioca. Recentemente, a Renault cedeu à Polícia Militar do Paraná algumas unidades dos modelos Duster e Fluence. Em São Paulo, o Prius, da Toyota, é usado em frota de táxi que circula na região da Avenida Paulista. Isso sem falar no Celer, da Chery, que também está em período de testes com a Polícia Rodoviária paulista.

Ônibus elétricos

A cidade de São Paulo lidera o ranking de ônibus urbanos em circulação. Hoje, segundo a SPTrans, são 15 mil unidades que atendem a capital e que são grandes responsáveis por grande parte das emissões de poluentes geradas diariamente. Na grande São Paulo, hoje, circulam cerca de 300 trólebus, movidos apenas por energia elétrica, e 45 híbridos, que são similares aos trólebus, mas geram sozinhos, com a ajuda de um motor a diesel, energia suficiente para se deslocar. Segundo dados da Eletra, principal fabricante de ônibus elétrico no país, nesses dois modelos, a emissão de poluentes é 90% menor do que nos ônibus convencionais.

Em Nova York, os ônibus elétricos já correspondem a 50% de toda a frota urbana, o que a torna a cidade número um do ranking em unidades que estão em funcionamento. Esses modelos também são utilizados massivamente em outras cidades pelo mundo, como Wellington, na Nova Zelândia, com 62 unidades, e Rosário, na Argentina, com 25.

Bicicletas elétricas

Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a China produz anualmente cerca de 25 milhões de bicicletas elétricas, tornando-se uma das principais nações que incorporaram esse estilo de locomoção. Hoje, circulam no país mais de 120 milhões de unidades e, na Holanda, 1 milhão.

Recém-chegadas ao Brasil, as bicicletas elétricas já possui grande adesão, especialmente em São Paulo, que hoje conta com 149,7 km de ciclo faixas, e o Rio de Janeiro, onde a ideia das e-bikes também já pegou.

Em Portugal, as bicicletas elétricas foram adotadas pelos Correios de Portugal (CTT), como uma aposta ecológica, com 0% de emissão de poluentes e, em paralelo, serve como estratégia para aumentar a eficiência na distribuição das correspondências.

Na maioria dos modelos, a cada recarga, que é feita com uma tomada convencional e que dura, em média, duas horas e meia, a bicicleta pode desenvolver uma velocidade de até 25 km por hora, com autonomia de 60km.

Motos elétricas

Outro exemplo pelo mundo é o uso de motocicletas elétricas. Mais econômicas do que os modelos tradicionais, demoram, em média, cerca de cinco horas para recarregar em tomada simples, de 220V, com autonomia de 100 km, e velocidade máxima de 60 km/h. No Brasil, recentemente, os Correios firmaram parceria com a empresa e-max, e iniciaram, em São Paulo e Belo Horizonte, a entrega de correspondências utilizando esses modelos.

Nos Estados Unidos, os modelos são utilizadas pelo exército americano nas operações logísticas e estratégicas. As vantagens são a ausência de ruído no funcionamento do propulsor elétrico, que permite um rodar quase imperceptível durante ações táticas e especiais, sobretudo nas operações noturnas.

Cadeiras de Rodas

Cadeiras de rodas motorizadas têm sido adotadas em shoppings centers, feiras de negócios, supermercados e outros estabelecimentos, além de pessoas com dificuldades de locomoção em seu dia-a-dia para maior comodidade na locomoção de quem precisa desse tipo de equipamento.

Congresso de Veículos Elétricos

Em paralelo ao Salão, acontecerá, nos dias 11 e 12, o Congresso de Veículos elétricos, que reunirá os maiores especialistas brasileiros em veículos elétricos, para discutir sobre o cenário atual do segmento no país, além do desenvolvimento e uso dos carros elétricos pela população.

Entre os nomes confirmados estão Jayme Buarque de Hollanda, coordenador do Congresso e presidente do conselho diretor da ABVE; Manuel F. Oliveira, diretor regional na América latina do C40; Antonio C. Prataviera Calcagnotto, vice-presidente da Anfavea e diretor de relações institucionais, governamentais e SER-DRI da Renault-Nissan; Ronaldo Mazará Júnior, diretor do SAE Brasil; e Ricardo Takahira, membro do conselho diretor da ABVE, entre outros.



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