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Pesquisa inédita revela peso da indústria química no Grande ABC, responsável por 13,7% do faturamento nacional do setor


Estudo aponta dimensão, histórico e oportunidades para a continuidade do desenvolvimento sustentável do negócio na região

A Indústria Química no Grande do ABC é responsável por 13,7% do faturamento da indústria química no Brasil, o equivalente a 49,5 bilhões de reais ao ano. Composto por 1.130 empresas, o setor gera 50.139 empregos, cuja remuneração média é de R$ 3.038,00/mês – 2,3 vezes maior do que a média da indústria de transformação no País. A indústria química contribui de forma altamente positiva para o desenvolvimento econômico local, proporcionando um VAF (Valor Adicionado Fiscal) superior a R$ 10 bilhões por ano aos municípios do ABC. Porém, apesar do caráter estratégico, vem perdendo peso, representatividade e produtividade ao longo da última década, pois não atrai novos investimentos e empresas, crescendo em um ritmo mais lento do que a média do Brasil.

Tais dados resultam do estudo exclusivo realizado pela consultoria Maxiquim, cuja apresentação oficial ocorre hoje (06), em Santo André (SP), com a presença de autoridades, empresários e representantes da sociedade civil.

Desenvolvido com apoio da Braskem, Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil e Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o levantamento aponta os impactos positivos do setor para toda a cadeia produtiva. Intitulado “A importância da indústria química no desenvolvimento econômico do Grande ABC”, o material objetiva estimular o debate sobre as melhores formas de vencer os atuais desafios da indústria nacional.

“O estudo mostra o peso do setor químico e as oportunidades oferecidas além do Polo Petroquímico do Grande ABC. A região é fundamental para os negócios da Braskem e, por isso, lutamos pelo crescimento sustentável por meio de inovação e fortalecimento de novas cadeias produtivas”, afirma Marcelo Lyra, vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da Braskem. 

A pesquisa teve duração de seis meses e foi desenvolvida a partir de uma extensa coleta de dados relacionados às empresas e governos municipais, seguida de uma análise com foco no desenvolvimento econômico e social. “No diagnóstico foram consideradas as oportunidades favoráveis para crescimento futuro em diferentes indústrias como aeroespacial, petróleo e gás, química, automobilística e construção civil”, explica João Luiz Zuñeda, sócio da Maxiquim. 

Além disso, o compilado de informações apresenta cinco principais resultados, que demonstram o impacto positivo da cadeia na estrutura socioeconômica do ABC: faturamento das indústrias locais, riqueza gerada aos municípios, número de empresas na cadeia química, quantidade de empregos ofertados e remuneração média do setor.

Com o resultado em mãos, o estudo deve colaborar para estabelecer novas políticas para o setor, a partir das mudanças econômicas ligadas ao crescimento da cadeia da transformação química, sua relação com o Polo Petroquímico e outros setores industriais.

“O desenvolvimento e a inovação das indústrias do ABC têm resultado em novas oportunidades de negócios para diferentes segmentos de mercado. A Braskem está investindo no desenvolvimento de novas especialidades químicas de alto valor agregado, visando atender às necessidades atuais dos clientes e atrair novos negócios na região do Grande ABC”, conclui Marcelo Cerqueira, vice-presidente da Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem.



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