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Mitsubishi aposta no mercado offshore brasileiro para aumentar vendas de motores




A América do Sul é responsável por 7% do faturamento da divisão de motores da Mitsubishi, sendo 5% só no Brasil. Representante de negócios da empresa na região, a MHI Sul Americana (MSA) aposta no crescimento do mercado brasileiro. O diretor presidente da MAS, Susumu Katayama (à esquerda), avaliou que a situação do país não está muito boa, já que a demanda da Petrobrás, principal cliente, está enfraquecida, mas disse ter boas perspectivas para o futuro.

De acordo como gerente de vendas da MSA, Alcides Furuno (à direita), a empresa não vende motores diretamente a seus clientes e busca aumentar o número de distribuidores no continente, principalmente no Chile e no Equador.

Como é a atuação da MSA?
Alcides: A Mitsubishi Sul Americana (MSA) faz parte da divisão de motores do Japão. A empresa atua com seus distribuidores e não vende motores diretamente aos clientes.

Quanto o Brasil representa dentro da divisão de motores?
Susumu: O Brasil é responsável por 5% do negócio de motores da Mitsubishi, enquanto a América do Sul como um todo representa 7%.

Como você avalia o mercado brasileiro?
Susumu: Nesses últimos dois anos a situação não está muito boa. A Petrobrás representa uma boa parte de nosso negócio e está um pouco parada. Mas temos uma perspectiva boa para o futuro.

Em que atividades são usados esses motores?
Alcides: Fazemos motores na faixa desde 450 HP, correspondente à potência de um caminhão, até 2100 HP, que são os usados em barcos de apoio, nosso principal mercado. No Rio de Janeiro, 100% da demanda vem da área offshore.

Qual foi o faturamento global da MSA no último ano?
Alcides: Não temos faturamento próprio. Somos subordinados à Mitsubishi Engine North America e fazemos a ponte com o mercado da América do Sul. O motor é embarcado diretamente do Japão para o cliente. 

Susumu: Ainda não temos dados sobre a receita de toda a divisão de motores no ano passado, mas, na América do Sul, vai ficar na ordem de US$ 20 milhões, sendo US$ 10 milhões de motores marítimos e US$ 10 milhões de motores industriais.

Existe algum plano para fabricar no Brasil?
Susumu: Não. A quantidade é pequena e não justifica a instalação de uma fábrica. No entanto, a Mitsubishi vê um potencial muito grande no mercado brasileiro, maior que qualquer outro país sul-americano. Se tivermos paciência, vamos crescer bastante aqui.

A MSA tem planos de ampliar sua estrutura na América do Sul?
Alcides: Queremos aumentar o número de distribuidores. No Brasil, estamos satisfeitos com as parcerias atuais, mas no Chile e no Equador estamos precisando nomear distribuidores. (Petronotícias)

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