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Abiquim divulga série histórica de resultados dos químicos de uso industrial por grupos de produtos 2015


Resultados foram negativos no ano passado, causando impacto na cadeia química

Os principais índices de volume dos produtos químicos de uso industrial fecharam 2014 com resultados negativos na comparação com o ano anterior. Parte expressiva desse resultado está associada à redução da atividade econômica nacional, especialmente a partir do segundo semestre do ano passado. Importantes segmentos clientes, como construção civil, óleo/gás e automobilística, reduziram expressivamente a atividade, com impacto na cadeia química. Apesar do pífio resultado do PIB e da atividade industrial negativa, o consumo aparente nacional (CAN), importante medida da demanda nacional por produtos químicos, registrou alta em 2014, na comparação com o ano anterior.

De acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, neste contexto, tão importante quanto uma análise pontual mensal é a análise histórica dos índices de quantum e de preços dos produtos químicos de uso industrial. O estudo “Índice de Quantum das Vendas Internas e Índice de Preços Reais por Grupos de Produtos”, divulgado pela Abiquim no final de março de 2015, retrata por meio de gráficos e tabelas a evolução desses indicadores, desde 1999. “Esta é uma forma de traçar cenários e possibilitar uma visão mais realista sobre a situação, bem como dar indicações para a construção de um cenário sobre o futuro”, declara a diretora.

O relatório avalia o desempenho das vendas internas de mais de 50 produtos divididos nos segmentos de Cloro e Álcalis, Intermediários para Fertilizantes, Outros Produtos Inorgânicos, Produtos Petroquímicos Básicos, Intermediários para Plásticos, Intermediários para Resinas Termofixas, Intermediários para Fibras Sintéticas, Solventes Industriais, Intermediários para Plastificantes, Plastificantes, Outros Produtos Químicos Orgânicos, Resinas Termoplásticos e Resinas Termofixas. Conforme o estudo, até abril de 2014, as vendas internas vinham apresentando resultados positivos. No entanto, a partir de maio, as taxas iniciaram um processo de declínio.

Já o índice de preços fechou o ano passado com elevação nominal de 7,25% (acumulado de janeiro a dezembro). Na comparação com a média de 2013, os preços médios de 2014 ficaram 9,06% maiores. Descontados os efeitos da inflação (levando-se em consideração o IPA-Indústria de Transformação, da FGV), os preços médios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial subiram 2,7%. Se for utilizado o dólar como deflator, os preços reais estão 5,4% abaixo do que foram no ano de 2013. “Como a maioria dos produtos químicos são commodities, os preços no mercado interno acompanham as oscilações e flutuações ocorridas no mercado internacional”, explica Fátima Giovanna.

O estudo completo pode ser adquirido entrando em contato com o Centro de Documentação (Cedoc) da Abiquim pelo telefone: (11) 2148-4766.



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