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Aumento de preços pode ser necessário para impulsionar o fluxo de negócios do setor de mineração


Número de transações diminuiu 30%, mas com crescimento de 41% nos valores durante o primeiro semestre de 2013

De janeiro a julho de 2013, as transações de fusões e aquisições e captação de recursos realizadas por empresas de mineração, permaneceram estagnadas globalmente, apontando para o terceiro ano consecutivo de baixa no volume de negócios para o setor. Neste período, foram realizadas 350 transações, no montante de US$78,6 bilhões, correspondendo a uma queda de 30% no número de negócios em comparação ao mesmo período de 2012, de acordo com o relatório Mergers, acquisitions and capital raising in mining and metals 1H 2013 da EY (antiga Ernst & Young).

Por outro lado, observou-se o aumento de 41% no valor das transações mas isso se deve basicamente à fusão Glencore International e Xstrata de US$37,8 bilhões e à aquisição da Inmet Mining Corporation pela First Quantum Minerals, no valor de US$5,1 bilhões.

No primeiro semestre de 2013, dez transações de grande porte foram responsáveis por 80% do valor total das transações, contrastando com 12 transações de grande porte no mesmo período de 2012, equivalente a apenas 30% do valor total de transações.
“Baixa percepção de valor, desinvestimentos e empresas iniciantes com problemas de liquidez criaram o cenário para um mercado de compradores. No entanto, as mineradoras permanecem cautelosas” – afirma Carlos Assis, líder da EY para o setor de Mineração e Metais - “Um sinal de melhora sustentável nos preços de commodities pode ser necessário para desencadear um aumento nas atividades de compras de ativos alienados que chegam ao mercado”.

A captação para o setor no primeiro semestre de 2013 totalizou US$157 bilhões resultante de 1191 emissões. “Esperamos que esse seja o início de um ciclo de captação de recursos. As empresas estão começando a pensar em voltar para os mercados de capitais e vemos empresas se preparando para abrir capital assim que o mercado se recuperar”.
À medida que as percepções de valor despencam, investidores não tradicionais – principalmente aqueles financiados pelo Estado e investidores financeiros, incluindo fundos de capital privado e de investimento – estão almejando, cada vez mais, recursos próprios, a fim de buscar oportunidades para o momento em que a confiança no setor voltar.

“Espera-se que as empresas estatais asiáticas (SOEs) continuem sendo fortes candidatas para a compra de ativos de mineração e metais de interesse estratégico” – diz Assis.

Resumo das atividades de Fusões, aquisições e captação de recursos no setor de mineração global no primeiro semestre de 2013:
- 350 transações, no montante de US$78,6 bilhões, correspondendo a uma queda de 30% em volume em comparação ao mesmo período de 2012, mas com um aumento de 41% em valores, principalmente devido à fusão Glencore International/Xstrata, no valor de US$37,8 bilhões;

- Dez transações de grande porte (acima de US$1 bi), responsáveis por 80% do valor total das transações no primeiro semestre de 2013, contrastando com 12 mega transações no primeiro semestre de 2012, correspondendo a somente 30% do valor total de transações no período;

- Ouro foi a commodity mais procurada em termos de valor de transações, com um aumento de 18% em relação ao ano passado, passando para US$8,9bi, como resultado das transações internas na Rússia. No entanto, o volume de negócios caiu 23% em comparação ao ano anterior;

- 12 IPOs levantaram US$459 milhões – uma queda de 69% em termos de volume e de 35% em termos de recursos levantados em relação ao ano anterior;

- 924 emissões secundárias levantaram US$11b, uma queda de 12% em volume de emissões sobre o ano anterior;
- Recursos no valor de US$89b foram obtidos a partir de 80 empréstimos tomados, um aumento de 46% em termos de recursos como resultado de refinanciamentos consideráveis;

- Redução de 12% nos recursos de títulos, chegando a US$50 bi, mas com aumento de 34% no volume, totalizando 119 emissões;
- Emissões de títulos conversíveis registraram o maior aumento em valor (210%), atingindo recursos de US$5,9 bi, mas com queda de volume de 5%, totalizando 56 emissões.

Sobre a EY
EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, comprometida em fazer sua parte para construir um mundo de negócios melhor. Os insights e os serviços de qualidade prestados ajudam a criar confiança nos mercados de capital e nas economias do mundo. A empresa desenvolve líderes excepcionais que inspiram suas equipes a entregar excelência a todos seus stakeholders. Dessa forma, a companhia desempenha um papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para seus profissionais, clientes e comunidades.

A EY refere-se a uma ou mais empresas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), organização privada constituída no Reino Unido, limitada por garantia e que não presta serviços a clientes.

Mais informações em: www.ey.com.br



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