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Metso acredita que crise vai exigir mais eficiência da indústria de petróleo


A Metso, especializada em válvulas e outros serviços no setor de óleo e gás, vem sentindo o impacto de toda a crise que afeta o País, e principalmente o segmento, mas pretende manter forte sua presença local. O diretor de vendas e serviços da divisão Flow Control da Metso na América do Sul, Maximillian Furley, afirma que o momento tem sido bastante desafiador e que há um processo de redução de custos em andamento na indústria, mas ressalta que é preciso cuidado para que os cortes não afetem a produção e a manutenção de ativos. Na visão dele, o principal foco deve ser o aumento da eficiência operacional, por meio de pequenas ações que possam gerar grandes resultados. Com uma fábrica nacional instalada em Sorocaba (SP) e cerca de 1.400 funcionários no Brasil, a empresa tem forte presença no setor de petróleo, que respondeu por 13% de seus negócios globalmente, e continua acreditando num crescimento para este ano. Nos últimos anos, a taxa no segmento girou em torno de 10% e a meta para 2015, segundo Furley, é conseguir manter esse patamar, mesmo com a crise.

Como a Metso está vendo o momento da indústria de petróleo brasileira?
Sabemos que o momento atual da indústria de petróleo tem sido bastante desafiador. O setor passa por um momento em que as estratégias de redução de custos operacionais e dos grandes investimentos poderão ser determinantes na rentabilidade das empresas. A situação atual é, sem dúvida, fortemente influenciada pelos preços de algumas das principais commodities do mercado e, sobretudo, do preço do barril de petróleo.
Quando pensamos em redução de custos, logo vem à m
ente a palavra “corte”. De fato esse é o termo correto, mas quando utilizado de forma adequada. Redução de custos na indústria de petróleo não pode estar diretamente ligada à redução de produção ou cortes de manutenção. Precisamos é aumentar a eficiência operacional. O aumento da eficiência operacional implicará diretamente na redução dos custos. E, quando pensamos em eficiência operacional, não necessariamente estamos falando de grandes investimentos, mas sim de pequenas ações que poderão gerar grandes resultados, a curto ou a médio prazo.


Qual a estrutura da empresa no Brasil atualmente e quais seus focos de atuação?
A Metso no Brasil tem seus principais clientes nas indústrias de mineração, construção, reciclagem de metais, em toda a cadeia da indústria de óleo e gás, celulose e papel e o setor sucroalcooleiro.

Para atendermos a todas essas indústrias, contamos com uma estrutura bastante sólida da Metso, distribuídos em diversos estados do Brasil, com mais de 1.400 profissionais dedicados, atuando desde a venda e fabricação até a entrega dos resultados aos nossos clientes.

Quais são os planos para o mercado de óleo e gás nacional em 2015?
Ainda que em 2015 a situação do mercado possa exigir cautela para novos investimentos, nós acreditamos na necessidade da eficiência operacional do setor, ou seja, produzir mais com menor custo. E a Metso está focando suas ações em suportar o setor, no desenvolvimento a curto prazo da eficiência operacional.

Quais as perspectivas de negócios no setor neste ano?
Conforme já anunciado na mídia, novos projetos, e até mesmo alguns projetos existentes, foram cancelados ou suspensos temporariamente. Isso, sem dúvida, não traz boas perspectivas no setor para esse ano, ou quem sabe, por um período um pouco mais longo. Ou seja, as perspectivas não são mais as mesmas que tínhamos há dois anos, mas ainda temos muito para crescer nessa indústria.  

Quanto o setor de óleo e gás representa para a empresa?
O setor de óleo e gás tem uma representação significativa para a Metso em todo o mundo. Em 2013 e 2014, o setor de óleo e gás representou 13% do faturamento global da empresa.

Essa participação tem crescido? Qual a meta para os próximos anos?
Nos últimos cinco anos, tivemos uma taxa de crescimento anual de mais de 10%, e a nossa expectativa é continuar essa tendência.

A empresa tem planos de expansão no Brasil?
Temos um plano sustentável de expansão no Brasil. Buscamos a todo momento estar cada vez mais próximos dos nossos clientes e isso exige presença local. (Petronotícias)

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